domingo, 1 de maio de 2011

Os Deuses Astronautas e a Ficção Científica - Parte II

Reproduzo abaixo a segunda parte de um artigo premiado e publicado no extinto blog http://ahoradosassassinos.blogspot.com. O autor do blog se identificava como "Velho da Montanha", e era fã de Alan Moore. Imagino que o "Velho da Montanha" não se importe da sua tradução aparecer aqui.

O texto foi considerado Melhor Ensaio de Não-Ficção pela premiação Ignotus Winners, em 2009. Título original: “Los dioses astronautas en la ciencia ficción”, (“Astronaut gods in science fiction”), por Mario Moreno Cortina.
Página original: http://www.bemonline.com/portal/index.php/artlos-fondo-36/251-los-dioses-astronautas-en-la-cf

Link com a premiação: http://www.sfawardswatch.com/?p=2454
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Escrito por Mario Moreno Cortina

Traduzido do espanhol por Velho da Montanha



O guru que veio do frio

H. P. Blavatsky e a genealogia do danikeismo

Vários especialistas se dão ao trabalho de refutar as teorias de Däniken, um trabalho árduo que não irei fazer aqui. Um dos mais virulentos em seus ataques é o mágico ilusionista James Randi, em sua obra Fraudes Paranormais. Randi é conhecido por seu compromisso com o movimento cético.

A principal acusação que se costuma fazer a teoria dos deuses astronautas é de racismo e eurocentrismo. Segundo Randi, Däniken :
É simplesmente incapaz de admitir ou conceber o fato de que o homem antigo podia ter visões elevadas e a capacidade técnica e artística para criar a fortaleza Sacsahuaman, as Grandes Pirâmides do Egito e outras maravilhas, sem a ajuda de seres do espaço exterior. Porém em nenhum momento nos convida a observar o milagre da Catedral de Chartres, e o Partenón da Grécia, ou mesmo Stonehenge […] porque essas maravilhas são européias, construídas por pessoas que possuem, sem dúvida, a inteligência e a capacidade para levar a cabo esse trabalho[10].

Essa história não é nova. Em 1871, o arqueólogo alemão Karl Mauch (1837-1875) descobriu as ruínas do Grande Zimbabwe e não hesitou em identifica-las como sendo a mítica Ofir do Antigo Testamento porque não podia conceber que as tribos negras locais poderiam ter construído aqueles monumentos[11]. Pode-se dizer que não há pior cego do que aquele que insiste em ver.

Sem negar a possível influência de um certo preconceito eurocentrista em determinados autores relacionados as teorias dos Deuses Astronautas[12], algo que naturalmente nem sempre é fácil de provar, acho que se trata de uma forma um tanto primitiva de resolver o problema e uma versão pouco sutil do velho argumento ad hominem. Os que conhecem Randi e outros autores vinculados a revista Skeptical Inquirer reconhecerão a primeira vista esse estilo beligerante[13]. No entanto, creio que uma análise mais séria da questão põe em dúvida essa tese. Porque para os danikeistas seria muito difícil tentar demonstrar que o Partenon de Atenas foi construído por alienígenas, já que se trata de um monumento relativamente recente e temos todo tipo de dados sobre como foi construído e por quem. O esoterismo necessita uma certa distância ―espacial e temporal― para apresentar suas provas em um adequado ambiente de mistério. Para isso, nada melhor do que obras de civilizações antigas, como as pirâmides egípcias e maias. Essa é a razão pela qual os fantasmas não aparecem na Porta do Sol a luz do dia.

Stoczkowski ―que, aliás, não descarta o racismo como um dos pilares da teoria dos Deuses Astronautas― propõe uma explicação mais complexa. Segundo o investigador francês, a tradição esotérica dos astronautas da antiguidade é uma terceira via de pensamento entre a tradição do racionalismo científico, nascido no Século das Luzes, e a religião tradicional. Perante a ideia do Homem feito a imagem e semelhança de Deus, as evidências cada vez mais esmagadoras da Ciência foram definindo um panorama certamente perturbador da aparição do Homo sapiens como resultado do acaso e da seleção natural. O conceito de Natureza que Darwin nos deu resulta desolador para algumas pessoas, porque pode ser explicado, pode funcionar sem a presença de um Deus bondoso que teria colocado todas as coisas aos pés do Homem. É como um menino que descobre que veio ao mundo porque a camisinha estourou. No entanto, nem as explicações simplistas do Génesis nem as posições ambíguas das religiões modernas, que se limitam a aceitar a Evolução como um fato comprovado e relegam a Deus o papel de Definidor parecem satisfazer plenamente a todas as pessoas. A teoria dos Deuses Astronautas, diz Stoczkowski, preenche esse vazio.

O danikeismo não nega a evolução e as evidências acumuladas por décadas de pesquisa. Não nega que as espécies se transformam para acomodar-se as necessidades do meio ambiente. Porém pretende salvar o ser humano do terrível destino de haver aparecido por casualidade e como resultado de circunstâncias contingentes. O Homem deve proceder de um destino mais alto e mais nobre: sua linhagem procede das estrelas, porque uma raça milenária manipulou os genes das fêmeas dos símios africanos para produzir uma espécie inteligente. E o destino do Homem, que não procede da lama como o resto da Criação, é voltar a seu lugar de origem: as estrelas.

No filme 2001, uma odisséia espacial, dirigido por Stanley Kubrick em 1968 ―por acaso, o mesmo ano em que apareceu a primeira obra de Däniken―, uma raça alienígena coloca um artefato em forma de monolito na savana africana e ensina a um grupo de australopitecos os rudimentos da tecnologia. Milhões de anos depois, uma expedição descobre na Lua outro monolito, que emite um sinal de aviso: o experimento iniciado tempos atrás obteve sucesso. O roteiro de 2001 foi coescrito pelo próprio Kubrick e pelo escritor de Ficção Cientifíca Arthur C. Clark, baseado em seu conto "O Sentinela", de 1953. Apesar do tratamento estético da história ser radicalmente diferente daquele deRoland Emmerich em Stargate, e 2001 não beber de Däniken (já veremos de quem), a ideia base é a mesma: a intervenção de uma raça extraterrestre no nascimento da inteligência ou da civilização humanas. O que não deixa de ser curioso em um autor que geralmente se identifica com a chamada Hard Science Fiction[14].


Foto: 2001, uma odisséia espacial (2001, Space Odyssey, Stanley Kubrick, 1968). O monolito extraterrestre gerando o nascimento da tecnologia entre os australopitecos

Dissemos que Clarke e Kubrick não trabalharam à sombra de Däniken. Como poderiam ter sido influenciados por uma teoria que surgiu em 1968 com a publicação de Eram os Deuses Astronautas? de Erich von Däniken? A resposta é que Däniken não foi o primeiro a falar de astronautas na pré-história.

Wiktor Stoczkowski investiga em sua obra uma genealogia da Teoria dos Deuses Astronautas, acompanhando o desenvolvimento de numerosos dados e citações que lhe servem de base. Postula que os danikeistas tomaram numerosos elementos da Doutrina Teosófica de Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891). Esta ucraniana que emigrou para os Estados Unidos foi a responsável por um dos movimentos esotéricos mais influentes e curiosos da História. A influência de suas ideias chegou a pessoas tão diferentes como Ghandi, Hitler ou o poeta irlandês Yeats. H. P. Lovecraft e Clark Ashton Smith utilizaram essas ideias para criar histórias ―sem na verdade acreditar em uma palavra delas― e elas fazem parte do nascimento e desenvolvimento das teorias racistas alemãs doarmanismo e ariosofismo e de instituições como a Ordem Germânica[15].

É difícil resumir as ideias de Blavatsky ―madame Blavatsky para seus seguidores― em poucas palavras[16], quem estiver interessado em consultar a fonte original, deve ler as duas obras monumentais em que são explanadas: Ísis Sem Véu e A doutrina Secreta, ambas publicadas em português[17]. Blavatsky dizia que seus escritos eram extraídos de um tal Livro de Dzyan, que lhe havia sido revelado. A Teosofia é uma complexa cosmogonia criada a partir de diversas fontes esotéricas procedentes de uma forte raiz gnóstica. Não irei me ocupar agora descrevendo por extenso suas ideias porque essa tarefa sairia por completo do âmbito deste artigo. O que nos interessa é a sua concepção antropogênica. Segundo Blavatsky, a natureza do Homem é dual. Seu corpo mortal foi criado pelos Demiurgos Inferiores e está sujeito a contingência da evolução, porém sua alma imortal procede da divindade e aspira a retornar a ela[18]. Em sua evolução, o homem passará por sete raças matriz, cada uma delas por sua vez divididas em três sub-raças. Nós somos a quinta raça que habita a Terra[19]. Cada uma dessas raças é mais corpórea e menos espiritual que a anterior. Segundo Stoczkowski, a tradição dos deuses astronautas é, de certo modo, uma simplificação da obtusa ideologia teosófica, que descarta os Demiurgos e coloca em seu lugar os alienígenas. Blavatsky e seus discípulos ―e aqui chegamos ao cerne da questão― indicaram diversos monumentos arqueológicos antigos como vestígios das raças matriz do passado. Os danikeistas tomariam grande parte desses monumentos e exemplos e os reutilizariam para provar suas teorias, mostrando-os como evidências da passagem de astronautas extraterrestres pela Terra.

Foto: Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891), fundadora da Sociedade Teosófica e autora de Ísis Sem Véu e A Doutrina Secreta. Suas ideias estão na base de muitas teorias esotéricas modernas

Stoczkowski, portanto, opõe-se a opinião generalizada de que a teoria dos Deuses Astronautas nasceu no seio da literatura de Ficção Científica. Esta teria proporcionado uma certa linguagem e uma certa estética, porém não o quadro ideológico principal.

G. H. Williamson (1926-1986), foi um dos primeiros autores esotéricos a popularizar a teoria. Seguidor de George Adamski e um dos primeiros entusiastas do fenômeno OVNI, Williamson dizia ter contato com entidades extraterrestres através de uma mesa ouija[20] e publicou vários livros com uma forte influência teosófica explicando suas teorias sobre a História Antiga[21]. Suas ideias nos são muito familiares: num distante passado da Humanidade, seres de outros mundos visitaram o nosso e trouxeram a civilização a nossos antepassados.

No entanto, a verdadeira popularização chegou em 1960 com um livro chamado O Despertar dos Mágicos, de Jacques Bergier e Louis Pauwels. Esta obra, que foi grande sucesso na época, tratava de diversos temas esotéricos que iam desde os poderes mentais até os Rosacruzes, e incluía uma revisão das teorias de Charles Fort[22] sobre as civilizações desaparecidas. Eram sugeridas diversas evidências da presença de raças extraterrestres no passado da Terra. Ao que parece, ainda que o livro tenha sido assinado por ambos, foi Jacques Bergier (1912-1978) ―um judeu russo naturalizado francês cujo verdadeiro nome era Yakov Mikhailovich Berger― quem desenvolveu as ideias e o conteúdo, limitando-se Pauwels, que era jornalista, a dar-lhe forma escrita. Bergier era fã de Ficção Científica fundou em 1961, junto com Pauwels, a revista Planeta, que foi publicada até 1972.

Foto: Jacques Bergier (1912 - 1978), coautor junto con Louis Pauwels de ODespertar dos Mágicos. Aqui, em uma entrevista concedida no mesmo ano de sua morte

Em 1963, a teoria dos deuses astronautas deu um novo passo adiante com a aparição do livro A História Desconhecida dos Homens - desde há cem mil anos[23], de Robert Charroux (1909-1978). Este escritor francês, muito provavelmente influenciado pela obra de Pauwels e Bergier, exibe a diversidade de teorias sobre astronautas na antiguidade e os monumentos ciclópicos que caracterizam esta literatura. Os livros de Charroux, assim como os outros que vieram antes e após eles, tiveram um extraordinário sucesso editorial alguns anos antes de Däniken publicar seu primeiro título. O autor suíço com certeza conhecia Charroux e menciona quase as mesmas “provas” da existência de visitantes extraterrestres na Pré-história e na História Antiga que Charroux, Pauwels,Bergier e Williamson.

Ainda que não tenha o apelo comercial que possuía nos anos 60 e, principalmente nos 70, a Teoria segue tendo seus defensores nos dias de hoje. Um dos mais famosos atualmente é Zecharia Sitchin(1922)[24], que herdou de seus predecessores legiões de admiradores e inimigos. Na Espanha, o navarro Juan José Benítez (1946) fez eco da Teoria em um livro com um título sugestivo: Los Astronautas de Yavé (1980).

Na última parte deste artigo acompanharemos a gênese da teoria dos Deuses Astronautas nas obras de H. P. Lovecraft e Charles Fort.

Notas:

[10] Randi, James. Fraudes paranormais. Fenômenos ocultos, percepção extrasensorial e outros enganos.
[11] H. Rider Haggard teria em mente as teorias de Mauch quando escreveu, em 1885 As Minas do Rei Salomão.
[12] Como no caso de Robert Charroux, um radical antisemita. Falaremos dele mais tarde.
[13] E com frequência mal educado. Muitos céticos militantes creêm que discutir tranquila e educadamente com defensores do esoterismo ou desenvolver uma argumentação racional sobre suas ideias não serve senão para dar-lhes a oportunidade de vende-las a opinião pública como iguais as dos cientistas. Entendo suas razões e é certo que permitir que determinadas ideias se comparem em um plano de igualdade com as dos cientistas sérios pode ser perigoso, porém se trata (perdão) de uma questão importante. Não me interessa ser mal educado e ponto final.

[14] Sempre me pareceu elegante essa classificação de Clark dentro do Hard. Ou bem a gente adota um conceito de “Hard Science” diferente do que nos foi ensinado, ou eu lí pouco de Clark. Não apenas há um eco da teoria dos deuses astronautas em 2001, uma odisséia no espaço: em As Canções da Terra Distante, é usada a fusão fria no futuro. Menos conhecida foi sua credulidade em relação aos supostos poderes do israelense Uri Geller e seu apoio a investigação sobre diversos fenômenos paranormais como a telecinesia. Aparentemente, Clarke havia lido o conhecido autor esotérico Charles Fort (1874-1932) e foi muito influenciado por ele. Falaremos mais tarde de Fort.
[15] Goodrick-Clarke, Nicholas. Sol Negro: cultos arianos, nazismo esotérico e políticas de identidade". São Paulo: Madras, 2004.
.[16] Para uma visão crítica de H. P. Blavatsky e a Teosofia podem consultar a obra O Babuíno de Madame Blavatsky, de Peter Washington. Editora: RECORD, 2000.
[17] Ambas da Editora Pensamento.
[18] Aqui há uma evidente herança gnóstica na concepção da alma humana como algo caído na matéria e que aspira a retornar ás alturas. Por outro lado, é interessante como o gnosticismo herda das religiões pagãs a criação do homem como um ato de divindades secundárias.
[19] Não seria exagero registrar que, na cosmogonia blavatskiana, o Homem aparece na Terra há 18 milhões de anos. As primeiras raças matriz, incorpóreas e espirituais, não deixaram rastro de sua passagem.
[20] Para os partidários do racismo como explicação para a teoria dos Deuses Astronautas, não resisto a apontar um dado interessante: Williamson contatou com Adamski através de W. D. Pelley, um confesso admirador de Hitler e fundador em 1933 da Legião Dourada da América, uma organização fascista. Parece que inclusive colaborou com esta.
[21] Other Tongues - Other Flesh (1957), Secret Places of the Lion (1958), UFOs Confidential with John McCoy (1958), Road in the Sky (1959), Secret of the Andes (1961).
[22] Ver nota 14.
[23] A História Desconhecida dos Homens – desde há cem mil anos – Robert Charroux, arqueólogo – editora Bertrand – Lisboa.
[24] Não resisto a fazer um comentário. Zecharia Sitchin é russo de nascimento, assim como H. P. Blavatsky, Jacques Bergier e Immanuel Velikovsky ―de quem me ocuparei em outra ocasião―. Não seria exagero rastrear a literatura esotérica russa porque parece haver um certo caldo de cultura nesse país.


>> Os Deuses Astronautas e a Ficção Científica - Parte I

>> Os Deuses Astronautas e a Ficção Científica - Parte III

Um comentário:

  1. Eu estou há anos ( três décadas e meia ) lendo exaustivamente os referidos autores estrangeiros, pesquisando muito e sabendo o suficiente para crer no seguinte:
    - HPB não era farsante e nem muito sábia, embora de empréstimo soubesse administrar bem os seus livros. Seus livros devem ser lidos por inteiro para que se possa ajuizar sobre sua vida e sua obra. Eu a acompanho desde Doutrina Secreta e Ísis sem Véu e sei que ela JAMAIS tomou partido em dogmatizar teorias ou formalizar certas conspirações da História Moderna. Sabe-se que existiu os Árias e estes são nossos antepassados mais vanguardeiros e pacíficos, nunca demonstrando que são ou não superiores aos seres primevos de então. Sua civilização está perdida, mas somos originários deles ( sendo negros, vermelhos ou brancos não importa, pois TODOS descendemos deles... ) e Blavatsky nunca supôs que tais Arianos (sic) fossem supremos e apenas divulgou o que pode ser divulgado até nós. De fato somos europeus mesclados e nada devemos aos supostos Arianos que os nazistas tanto acreditavam! Os índios e outros povos merecem consideração, pois pertencem à raças bem mais antigas do que os Europeus - apesar da etnologia pecar em pesar na balança somente Indo-Europeus. Esquecem que o Sânscrito é o avô do Grego Antigo escrito e vai por aí...
    Somos atualmente uma mistura bastante heterogênea e maravilhosa de Indo-Europeus, Negros, Amarelos e outros povos. E quando falam dos antigos Árias, não estamos sendo superiores em relação ao passado, e nem julgando os erros inúteis da História Humana ( guerras, preconceitos, conspirações, etc. ); sequer devemos banalizar o racismo entre nós por causa de tais fatos.
    - O nazismo era uma abominável ideologia que ousava roubar e monopolizar idéias alheias e impor racismo pela força inútil. As contigÊncias históricas de então não se coadunavam com a Teosofia exasperante de alguns líderes doentios. Tudo leva crer
    que outras forças ocultas ( e bem humanas...) manipularam a politica européia após a Primeira Guerra, em particular na Alemanha derrotada de 1918. Usurparam a suástica budista, apenas símbolo e reles apanágio do divino humanizado, para impor uma inverdade e trair a humanidade. Hitler o sabia bem e nunca se meteu a ler Blavatsky, pois foi manietado e manipulado a ser o que acabou sendo, ditador e senhor das massas! Hitler era uma "entidade" desumana devotada ao mal insípido e total! E deu no que deu! A teosofia NUNCA pregou tal coisa!
    - É necessário um estudo mais apurado dos livros do passado, mais compreensão dos textos teosóficos de HPB e uma releitura mais séria e concisa de autores do calibre de um Bergier ou Fort.
    Um racismo monstruoso, uma falta de educação mais complexa e um erro histórico de interpretação leva-nos ao terreno das conspirações atuais ou mediocridades similares.

    Os astronautas do passado parece uma idéia atraente, mas não conduz aos fatos que vemos e revemos em todas parte. Contudo isso é imbecilizar os antigos e achar que são incapazes de terem evoluído de outros homens ( digamos, civilizações de outrora...) mais antigos ou desaparecidos da História. Parece-me, também, que tal coisa nos conduz ao medo do "outsider", daquele invisível ou até presente desconhecido, que ousa ser mais que os outros e vem de longe para amenizar as bestialidades do homem primevo!
    Onde tais provas do desconhecido dos homens?
    Como pôde uma civilização avançada ter sido esquecida?
    Onde mais achar astronautas para se desculpar os retrocessos da História e a imbecilidade ( que os adoradores dos antigos astonautas adora achar que foram...) dos antigos?
    As provas são fugidias e é preciso tempo, estudo e razão tolerante para achá-las. Saber mais nunca fez mal aos curiosos...



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