http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-politizacao-de-batman
"A Panini considera o termo “petralha” como uma gíria que vem se popularizando no Brasil, e independente da origem do termo, não é mais utilizado no linguajar popular apenas com conotação política, mas como sinônimos para asqueroso, nojento, etc. A empresa ressalta que não tem qualquer intenção de utilizar seus produtos editoriais de entretenimento para fins políticos." - atribuído ao usuário diretor de Marketing e Comercial da Panini, Marcio Borges.
A Mythos é ainda pior:
"Acabei de descobrir que não é a primeira vez que o povo da Mythos apronta na tradução. Em TEX Gigante, por exemplo, houve uma baita polêmica por Tex ter chamado um negro de “macaco”, e o coitado do ranger foi esculachado como racista. Qual não foi a surpresa ao ver o original italiano e descobrir que racista é o tradutor (e o editor que deixa uma barbaridade dessa acontecer,novamente DVL, será coicidência?)" - atribuído ao usuário Nano Falcão.
http://www.miolos.com.br/forum/viewtopic.php?f=13&t=2929&p=183875#p183875
O fórum Miolos é o verdadeiro ponto de origem da questão, com início dos comentários datando de 15 de janeiro de 2011.
Mas a verdade seja dita, essas traduções já perderam o sentido original faz tempo. Na edição mais recente de Watchmen, enxertaram palavrões como PORRA, BICHONA e TESÃO sem corresponder a intenção original do autor.
Na página 16 do capítulo 1, o freqüentador do bar diz ao violento Rorschach "PORRA a gente não sabe... deixa o cara em paz, pô...". Isso lá são modos para se falar com um cara que acabou de torturar alguém num bar? Que audácia do camarada, não é mesmo! No original lê-se "PLEASE... please, we don't know... aw, god, man, leave him alone...". Não há audácia, o freqüentador do bar está apavorado. Mudou o sentido.
O equivoco se estende por toda a edição.
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